Contar historia é uma prática milenar e, para quem conta, será sempre um exercício de renovação da vida, um encontro com a possibilidade, com o imaginário e o desafio de, em todo tempo e em todas as circunstâncias, ter a ilusão do final feliz.

“Os homens não vivem para sempre, mas graças ao encantamento a historia nunca morrerá, pois sempre haverá alguém que saiba contar, fazendo com que o amor renasça e se perpetue.”

O Caldeirão de histórias apresenta uma coletânea de historias infantis, sempre deixando uma mensagem de amor, alegria, amizade mostrando as virtudes que fazem parte da formação do caráter de uma criança para um bom crescer.

Augusta Schimidt

H 9


Fedra de Pedra
Augusta Schimidt

Era uma vez um país distante habitado por reis, rainhas, príncipes e princesas.
No reino havia uma linda floresta que diziam ser encantada, pois era nela que viviam as fadas e duendes do reino.
Bem no meio da floresta havia um lindo lago azul, todo cercado de florzinhas coloridas e era bem ali o lugar preferido de Fedra a princesinha. Todos os dias a menina caminhava até o lago, apreciava sua beleza, conversava com os pássaros e até se banhava, enquanto brincava com a saparia do lugar.
Certo dia, Fedra encontrou pelo caminho Katita, uma misturinha de bruxinha boa com fadinha que logo a interpelou pedindo que voltasse ao castelo, pois uma bruxa mal humorada havia chegado em sua vassoura e estava em busca de alguém para enfeitiçar.
Fedra toda amedrontada fez seu caminho de volta e se pôs a lamentar.
Se havia bruxa na floresta, não mais poderia passear, encontrar-se com seus amigos e nem no lago se banhar.
Muito triste ficou e do palácio real nunca mais se afastou.
O tempo passou... Fedra ficou uma linda princesa e já adulta resolveu dar um passeio esquecendo–se da tal bruxa malvada dos seus tempos de criança.
Diante do lago lembrou-se com ternura de seus amiguinhos do passado e de repente bem ao seu lado, viu aparecer o sapinho com quem dividia suas tardes de alegria. Imediatamente sentou-se numa pedra e com ele tagarelou até o sol se esconder. De repente um trovão, um raio cortando o céu e não deu tempo para mais nada! Estava diante dela a bruxa mal falada. Elisa Lu soltou uma terrível gargalhada transformando Fedra numa estatua de pedra. O encantamento duraria até que um príncipe de outro reino por ali passasse e por ela se apaixonasse. Triste sorte da princesinha!
Acontece que num reino encantado tudo tem sua magia e naquele mesmo dia um cavaleiro esbelto parou no lago para matar a sede de seu cavalo. Viu a estátua de Fedra e ficou encafifado. Como pode uma beleza dessas haver se petrificado?
Mas só que o cavaleiro não era príncipe nem nada e teve que seguir seu rumo pegando novamente a estrada.
Alguns dias se passaram e a saparia do lago apareceu para brincar e o sapinho, amigo de Fedra olhando a estatua, apaixonado, deu um pulo certeiro e deu-lhe um beijo apaixonado.
No mesmo instante Fedra voltou a ser gente e para sua surpresa, bem na sua frente, o sapinho que foi seu amigo um dia, era agora um belo príncipe. Os dois não se continham de alegria, pois o amor venceu o mal e os dois felizes se casaram e se mudaram para o reino ao lado, pois o sapinho era um príncipe encantado.






Ana Alice

Ana Alice

Beto

Beto

Cacau

Cacau

Duda Dengoso

Duda Dengoso

Eliseu

Eliseu

Fafá

Fafá

Geraldo

Geraldo

Hana

Hana

Inara

Inara

João de Barro

João de Barro

Katita

Katita

Leo e Lia

Leo e Lia

Moisés

Moisés

Naná

Naná

Ofélia

Ofélia

Pedrito

Pedrito

Queirós

Queirós

Ramon

Ramon

Sarita

Sarita

Tati

Tati

Ubaldo

Ubaldo

Violeta

Violeta

Walquiria e Walter

Walquiria e Walter

Xavier

Xavier

Yago

Yago

Zuleica

Zuleica